Foto tirada: Cristina Albuquerque |
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Aos 11 de novembro deste ano de 2016, às 19 horas de uma sexta-feira, acorreram mais de dois mil fiéis à frente da Igreja Matriz de Martinópole, para celebrar a Santa Eucaristia, numa ação de graças pelos 100 anos de fundação daquele templo.
Exatamente
100 anos atrás, o Pe. Vicente Martins, então pároco da Granja, e um equivalente
número de fiéis lançavam a pedra fundamental da capelinha de Nossa Senhora da
Conceição, no vilarejo de nome Angica.
A data 11 de novembro celebra, no
calendário católico, a festa de São Martinho de Tours. Foi, portanto, no dia de
São Martinho, que o padre Vicente Martins fundou a Igreja de Martinópole, nome
que substituiu Angica, exatamente em consequência dessa confluência de nomes,
numa mesma data que marcou o início da história deste município.
Trinta anos depois, em 1946 e na
mesma data, Dom José Tupinambá da Frota, então bispo de Sobral, e grande
comitiva de sacerdotes aportaram na estação ferroviária de Martinópole, para a
criação da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Martinópole. 11 de
novembro de 2016, portanto, marcou o aniversário de 100 anos de fundação da
nossa Igreja e o aniversário de 70 anos da elevação de Martinópole à categoria
de paróquia.
A missa em ação de graças pelos
100 anos da Igreja Matriz de Martinópole foi presidida pelo atual bispo
diocesano, Dom José Luís Gomes de Vasconcelos, e contou ainda com a presença de
Pe. Timbó (administrador desta paróquia durante 6 meses, em 1992), Pe. João
Batista Oliveira (pároco de Martinópole, de 1999 a 2012), Pe. Jesuíno (atual
coordenador da Região Episcopal Vale do Coreaú), Pe. Renato (atual pároco de
Uruoca, capela de Martinópole até recentemente), Pe. Magalhães (atual pároco de
Frecheirinha), Pe. Roberildo (capuchinho e filho de Martinópole, atualmente
exercendo seu ministério em Parnaíba) e Pe César (atual administrador de
Martinópole).
A celebração teve três momentos
distintos: primeiro, tivemos a presença do Pastor Helder, atual responsável
pela Igreja Assembleia de Deus de Martinópole, que dirigiu efusivos
cumprimentos aos fiéis católicos de Martinópole, pela data festiva, num gesto
ecumênico de valor singular, mostrando que é possível a convivência pacífica,
cordial e cooperativa entre as pessoas, apesar de suas diferenças. Em seguida,
deu-se a procissão de abertura da celebração eucarística, o bispo e os
sacerdotes saindo da antiga estação ferroviária até a Igreja Matriz, onde então
se apresentaram os representantes de todas as capelas e os grupos pastorais e
religiosos de nossa paróquia, culminando com uma linda coreografia, apresentada
por um grupo de 23 meninas e 13 meninos, tendo como tema a canção “Verbum
Panis”. Finalmente, teve início a Santa Missa que encerrou com os hinos do
Jubileu e de Nossa Senhora da Conceição.
Após a missa, foi servido um
farto lanche para os fiéis que se destacaram de suas capelas para a missa
festiva. Esse lanche foi cortesia dos fiéis de Martinópole.
HINO DO JUBILEU
Na alvorada de nossa Diocese, há um ano de sua
fundação, povoado de Angica se alegra, uma pedra é lançada no chão. E por sobre
essa pedra, qual Pedro, tendo à frente a mãe de Jesus, uma pequena capela se
eleva. Nesta terra se acende uma luz. São
Martinho era a festa do dia, e Martins foi quem a pedra lançou. Martinópole ganhou
seu nome. Nossa Angica na história ficou. Trinta anos depois, esta terra,
novamente vibrou de emoção, Dom José e grande comitiva aportavam em nossa
estação. No lugar da pequena capela, altaneira se erguia a Matriz, sede da nova
paróquia, exultou todo o povo feliz.
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