Dentro das festividades do mês de maio deste
ano, nossa Igreja viveu um momento todo especial no último dia 13, quando a
celebração da noite ganhou um colorido particular, ao fazermos a memória dos
100 anos da aparição de Nossa Senhora em Fátima, Portugal.
A aparição de Nossa
Senhora em Fátima, no dia 13 de maio de 1917, aos pastores Lúcia, Francisco e
Jacinta, não foi um acontecimento qualquer. Era o tempo da primeira guerra
mundial, que começou em 1914 e seguiu até 1918. Portugal vivia um momento
difícil de sua história: a monarquia tinha sido substituída pela república em
1910. A economia estava em fracasso. Desordens, desavenças, atentados e
assassinatos constantes, tudo isto criava uma atmosfera de autêntica guerra
civil. A Igreja Católica tinha sido reduzida ao silêncio e perseguida de todas
as maneiras. Só um milagre parecia poder mudar aquela situação, e o milagre
aconteceu. Mais uma vez, o Poderoso manifestou o poder de seu braço: confundiu
os corações dos soberbos, derrubou os poderosos e exaltou os humildes, e isto
através de três crianças!
Vivemos num mundo
materialista, que só acredita no dinheiro e na ciência. No entanto, nem o
dinheiro nem a ciência têm conseguido tirar a angústia do coração humano ou,
pelo menos, eliminar nossas doenças físicas. Os sábios e entendidos tornam-se
impotentes diante dos grandes problemas da humanidade, enquanto a fé dos
humildes lhes fortalece e lhes torna capazes de enfrentar os mais pesados
desafios. Quem poderia prever que três criancinhas pobres, movidas de grande e
inocente fé, iriam acender uma luz naquela realidade caótica de Portugal, capaz
de guiar aquele país e o resto do mundo rumo a esperança de um tempo melhor?
Por
ocasião da celebração do dia 13, setenta pessoas de nossa comunidade fizeram
sua consagração diante do altar do Senhor, num desejo de viver mais intimamente
com Cristo, ele que é o caminho para Deus, a verdade que nos liberta e fonte de
vida plena.
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